Lembranças que não se apagam, saudades que não se acabam

Saudade dói. Saudade de um amigo, saudade de um parente, saudade de um lugar, de uma situação, de um cheiro, de um gosto, de um gesto, de um amor...de um amor!
É, foi e será amor pra sempre, ele sempre será meu chambinho, chambinho pra sempre. O comparava com esse coraçãozinho, doce, meigo, forte, gostoso...fofo. Era assim que eu o via, e hoje lembramos disso com muita saudade, com muito apego, com ternura, carinho e acho que vontade de que tudo isso acontecesse de novo, ah! se o tempo voltasse.
Ele era o Chambinho do meu pequeno mundo rosa, na verdade ele ainda continua sendo o Chambinho, aliás, o meu Chambinho, pena que o meu mundo não seja mais rosa, embora ele ache que eu ainda sou aquela menininha ingênua que ele conheceu.
Chambinho, eu cresci, eu mudei, hoje sou mulher de verdade. Mas não adianta, pois, a imagem que ele tem de mim nunca foi apagada de sua cabeça. 14 de novembro de 1993 no teatro João do Vale, dias depois encontros e desencontros, nossos lugares, sua casa, nossa árvore, lembranças e mais lembranças.
E as cartas? E as fotos? Foram as mais ousadas, as mais engraçadas, as mais eternas juras de amor que fizemos...E hoje temos a certeza de que nada disso passou, nada disso acabou, o sentimento continua intacto, guardado, adormecido e a única certeza que temos é que só o tempo passou, mas, o sentimento ficou.
“juntos vamos acordar o amor, caricias, canções...

deixa entrar o sol da manhã a cor do som, eu com você

sou muito mais, o princípio do prazer sonho que o tempo não desfaz,

o meu coração me diz...

fundamental é ser feliz”

P.S.: Pode parecer bobagem, mas meu queridos amigos e leitores...a Loira do Posto também ama...e muito.