terça-feira, 10 de março de 2009

A Loira do Posto




Todos devem estar se perguntando o por que de “a loira do posto”, pois bem aqui eu conto o por que.
Eu, como toda pessoa de bem com a vida, gosto de fazer amizades, sair, tomar umas (quase todas), dançar e beijar, aliás, beijar muiiiiitooo, por que beijar POOODE, e vivo fazendo novas amizades.
Há um tempinho atrás eu conheci minha amiguinha Lili e desde que nos conhecemos o Reggae se tornou muito mais presente em minha vida. Íamos muito ao Roots, aquele localizado ali no coração da Praia Grande e em uma dessas nossas aventuras por lá, nós resolvemos comemorar nossa preciosa amizade e adivinha como?
Como todo bêbado que se preze quer amanhecer por que acha bonito dizer “rapá, nós vamo amanhecer”, embora o arrependimento venha no outro dia com a famosa ressaca, nós amanhecemos e adivinhem onde?
Isso mesmo no POSTO.
Eu, completamente loira, pois tinha aderido ao movimento das belas mulheres que usam luzes no cabelo e ela com seu ruivo invejável. Ah, estávamos em companhia de um casal amigo nosso, a Lúcia e o Fábio.
Pois sim, começamos com as latinhas de cerveja que não sendo o bastante e estando meio quentes paramos e partimos pro abraço, digo para as Ices que só vinham de quatro em quatro.
Quando me dei conta o carro estava repleto de garrafinhas de Ice e eu sendo paquerada por um garotão do tipo 20 pra 22 anos, não mais que isso. Eu, com a vista meio turva afinal, como uma boa bêbada já tinha bebido todas ou pelo menos metade de todas, só sei que não enxergava mais muita coisa e minha amiga Lili me dizendo: “Amiga aquele menino não tira o olho de ti, e acho que ele tá te chamando agora”.
Como sou meio despachada resolvi chamar o tal garotão e saber o real motivo pelo qual ele me olhava tanto. Ele imediatamente se aproximou e jogou aquele “xaveco”, e como diz meu amigo cogumelo “eu não tava fazendo nadinha mesmo”, comecei a beijar na boca e sarrei foi mesmo ele.
Sarrei, sarrei, sarrei...ele ficou doido, querendo trocar telefones e tal. Como todos que me conhecem de verdade sabem que eu não sou fã de rapazes com menos de 30 anos de idade, dei a ele um número que claro, não era meu, dei outro nome, me despedi e fui embora com minha turma, pois já ia dar cinco da manhã e Lili ia trabalhar.
Beleza, de lá pra cá nunca mais nos cruzamos na vida. Ah, ia esquecendo de contar, lembro que ele me disse que era formado em fisioterapia. Mas como todos sabem, nós moramos em uma ilha, o que nos faz rodar, rodar, rodar e esbarrar com as mesmas caras, tanto que no pré-carnaval eu encontro a mesma criatura, e sabe onde? No guelo no Vinhais, quando eu estava em companhia do cogumelo, de Bart, Ruan (que tinha derrubado a capivara no chão completamente bêbado), de Fred e do pit bull que foi quem ouviu o tal “loira do posto”.
Amigos, quando o carinha me viu, arregalou os olhos em minha direção como se conhecesse (que me conhecia mesmo, eu é que não lembrava dele) e soltou: (segue nosso diálogo)
Ele: Acho que te conheço de algum lugar...(quase me comendo com os olhos)
Eu: Humm, olha acho que você está me confundindo com alguém (afinal eu estava sóbria e sabia que de alguma forma naquele estado não me interessaria mesmo por um jovenzinho de 20 e poucos anos)
Ele: Espera aí, deixa eu ver...deixa eu ver...(e foi chegando perto de mim e pegando minha mão, e me beij...)
Não tentei evitar por ser uma “sarradora” como dizem alguns amigos meus, e por estar em uma das mais divertidas épocas do ano (Carnaval) e por que como diz o ditado “quem tá na chuva é pra se molhar”, eu literalmente me molhei (era chuva demais quando esse episódio aconteceu).
Ele, o rapaz que eu até hoje não sei o nome soltou:
- Você é a.... “LOIRA DO POSTO”
Amigos, eu juro que minha vontade em vez de beijar o infeliz, era de sorrir demaissss, mas não foi preciso por que o cogumelo e o pit bull estavam ao meu lado e fizeram isso, além de encarnarem comigo.
Ah, isso era um dia de domingo a noite e na segunda-feira nos encontraríamos no trabalho, imaginem minha cara pra olhar pra eles dois...aff, sabia que o dia ia ser de encarnação pura e eu não errei.
O tempo passou, chegou o pós-carnaval e o “Loira do Posto”, ficou meio que de lado, acho que eles esqueceram e pra encurtar a conversa, tem alguns dias que retoquei minhas luzes pra continuar fazendo parte do movimento das loiras (mas, loiras inteligentes),e isso foi o bastante pra que na hora que eu entrasse na rádio....
“Fala, Loira do Posto”, soltou o engraçadinho do Cogumelo.
“Meu Deus a Loira do posto renasceu das cinzas”, gritou o ilário pit bull que até hoje não deixa mais ninguém esquecer que um dia eu fui, e acho que vou continuar sendo por bastante tempo a “Loira do Posto”...é caríssimos, acho que o apelido pegou mesmo!


Um abraço à todos!

5 comentários:

  1. esse movimento loiro está causando muitas baixas em nossas fileiras...bem engraçado mesmo! E se lembro bem das tuas hst da época que a Dani estava na faculdade, eu vou rir muito com esse blog!
    beijos

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  2. Essa loira do posto, mais conhecida também como corega, só podia estar bêbada quando sarrou esssa criança... hehehe... estamos na espera de mais histórias!

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  3. Meu querido COREGA é a vovozinha, gostar de homens maduros não significa ser coreguinha....kkkkkkk e se for ,então vai coreguinha.....kkkkkk
    O pior é que eu nem sei se eu tava bêbada ou chilada pra beijar o infeliz..acho que isso são coisas de sarradores...kkkk Bjão e obrigada pelo comentário.

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  4. Meniinnnaaa... seguraaa essa pintoooo formadoo..

    Ele é doutor amigaaa

    auhsuhauhsuhauhsuha

    Euu rii demais lendo isso aii..

    Mônica Alves

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  5. Amiga isso foi lindo a loira do posto foi Mara ,,esse menino sem saber coitado te batizou ,,tipo assim p sempre,kkkk~
    Então nunca mais deixe de ser loira pq já é sua marca registrada.
    Estarei aki esperando mais causos e conhecendo vc sem que não perderei por esperar.
    Um xeru e fique com Deus.

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